Evento na Câmara de Vereadores reuniu fazedores de cultura, mestres e artistas para debater a Lei Municipal de Memória Viva, marcando o início de uma nova era para as políticas culturais no município
A primeira reunião do Fórum Permanente de Patrimônio Histórico e Imaterial de Paulo Afonso, realizada na última sexta-feira (24/10) na Câmara de Vereadores, representou um marco para a cultura local. O evento reuniu fazedores de cultura, mestres, artistas, pontos de cultura e coletivos, inaugurando um diálogo robusto e contínuo sobre a preservação da identidade do município.
Um dos momentos centrais foi a palestra do Agente Territorial de Cultura, Thales Vilar, que apresentou com clareza a proposta da Lei Municipal de Memória Viva. Em sua explanação, Thales detalhou a importância estratégica da legislação e os mecanismos práticos para sua aplicação, posicionando-a como um complemento essencial às políticas de proteção ao patrimônio material.
Ficou evidente para todos os presentes a necessidade urgente de Paulo Afonso contar, de forma sinérgica, com instrumentos legais para proteger tanto seus bens históricos tangíveis quanto os saberes, ofícios e tradições que formam a alma viva do povo, objetivo central da Lei de Memória Viva.
A articulação do evento, conduzida por Maxuel (mestrando em Patrimônio Histórico e Imaterial) e pelo próprio Thales Vilar, destacou a potência da união entre academia, poder público e comunidade. O sucesso do primeiro encontro reforça que o caminho para a valorização cultural é o trabalho coletivo.
O Fórum Permanente se consolida, assim, como um espaço vital para construir o futuro do patrimônio de Paulo Afonso, garantindo que as vozes e memórias da cidade sejam não apenas lembradas, mas vividas e perpetuadas.
